terça-feira, 26 de junho de 2012

Maastricht


Na segunda-feira passamos o dia em Maastricht, onde o João pegaria seu vôo Ryanair. Famosa pelo Tratado de Maastricht é uma cidade bem pequena e sem tulipas, o que eu esperava encontrar aos montes nos canteiros das ruas. Na verdade, de interessante tem a catedral e as cavernas, que, por ironia, ficam fora dos limites da cidade.

No final do dia, com meu trem de volta para Amsterdam, chegou mais uma vez a hora de me despedir de um amigo querido. Como sempre, não soube lidar com a situação como as pessoas normalmente fazem. Se no encontro a alegria aquece o coração, na despedida ele parece simplesmente vazio. Por alguns minutos não sei mais para onde estou indo ou porque exatamente estou partindo. 


Naquele momento, se eu me deixasse levar pelas fortes emoções, os resultados poderiam ser devastadores. Sendo assim, comecei a escutar um bom e piegas sertanejo do qual eu tanto gosto. E voltaram pensamentos que costumam me assombrar: o medo de perder ótimos momentos no Brasil, e ao mesmo tempo não saber aproveitar as novas experiências em outros lugares. Seria esse o caminho certo? Certo ou errado foi esse que eu escolhi. 

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